Nunca fui muito romântica, talvez um pouco poetisa, acho que a poesia exprime muito daquilo do que eu gostaria de ser. Não sei se existe um poeta não-romântico, o romance faz parte da sua profissão, ele exerce o amor melhor do que ninguém, e sabiamente o ensina, o conduz, o diz. Cada poeta tem suas dores, suas cores, e suas formas de ver o amor. Admito que sou muito intensa na função amar, mas nunca fui intensa com ninguém, até o presente momento. 
Estou aqui pensando em deixar o texto mais atrativo, mais bem construído, assim como quem faz uma obra de arte, pensando assim para mais uma vez não dizer a você o que realmente quero dizer. O eu lírico fala que ama intensamente. Chegou o momento de demonstrar toda a grandeza da sua intensidade, mas ele sente medo. A autora, na verdade ama amar um leitor em especial. Mas o medo ainda prevalece.
Deus está olhando pra ela agora, e não sei bem o que Ele estar a pensar, isso não a deixa confortável. Ela e Deus tem uma certa intimidade. Deus vive falando pra ela, mas as vezes ela preferiria o Seu silêncio. Muitas pessoas oram pra Deus falar, ela ultimamente só ora pra Deus não falar mais com ela sobre determinados assuntos, mas isso não ta funcionando, acho que a oração dela tem sido um pouco relativa.  
A mesma, nunca foi de criar muita expectativa, ou foi? Hum... Bom, vai saber. Há certas coisas que cabem em um rio, outras num lago, outras apenas num pingo, por isso até isso (a expectativa dela) é relativa, não dá pra definir. Esqueci de mencionar o Oceano Pacífico.